terça-feira, 5 de junho de 2007

Ao Telefone!

ELE: Estou?

ELA: Ola...

ELE: Quem e'?

ELA: Sou eu, a felicidade iludida.

ELE: O que e' que tu queres?

ELA: Dizer que te amo.

ELE: OUTRA VEZ? Eu ja' ouvi isso 15 vezes. Nao te cansas?

ELA: Quem ama nao cansa...

ELE: Mas eu canso... Eu nao te amo!

ELA: O que?

ELE: e' isso mesmo, eu iludo e por isso me chamo ilusao do amor.



Neste exacto momento uma lagrima corre na minha face...



ELA: Como podes dizer isso?

ELE: Dizendo que nao te amo. Nao devo nada a ninguem.

ELA: Nao deves nada?

ELE: e' claro que n

ELA: Deves sim. O teu amor.

ELE: Que amor?

ELA: Tu fazes-me voar tao alto e agora dizes que nao me amas?

ELE: Deves estar a ficar louca!



E as lagrimas insistentemente nao paravam de cair...



ELA: Estou mesmo louca...acreditei em ti!

ELE: Tu sabias que era so' amizade, nao?

ELA: Claro que nao... Dizes-te tantas coisas... E ainda me deste um beijo!

ELE: Um beijo? Aquilo nem foi beijo...

ELA: Nao foi? Entao o que foi?

ELE: Ok... Foi um beijo sem significado.

ELA: Ah e um beijo sem significado deixa de ser beijo?

ELE: Nao.

ELA: Quer dizer, eu nao significo nada para ti?

ELE: Significas...

ELA: O que?

ELE: Uma grande conta de telefone no final do mes. Agora vou desligar.

ELA: NAO... Por favor!

ELE: Porque?

ELA: Porque eu te amo...

ELE: Qual o valor que o teu amor me vai dar?

ELA: Felicidade.

ELE: Eu quero coisas materiais...

ELA: Eu vou ser tua...

ELE: Isso nao vale... Quanto e' que tu vales?

ELA: Porque esta pergunta?

ELE: Se eu enjoar de ti posso-te empenhar?

ELA: O que e' que eu fiz para me tra.ta.res assim?

ELE: Amar-me! Agora vou desligar!

ELA: NAO, por favor!!!

ELE: Queres parar com isto? TOU FARTO!

ELA: Nao... por favor, nao desligues.

ELE: ...

ELA: Fala comigo...

ELE: ...

ELA: Por amor de Deus, diz que me amas!

ELE: OUVE... eu ja' estou farto de ti. Agora ve se me esqueces.

ELA: Eu prefiro morrer do que te esquecer.

ELE: Ai e'? Entao mata-te!

(Ele desliga.)



ELA: Nao... por favor... Nao me facas isto, eu amo-te.



ALGUNS DIAS DEPOIS...



- Do que morreu esta rapariga? - Perguntam

- De intoxicacao. - Responde a enfermeira.

- Coitada... ela tinha algum problema? - Perguntam

- Sim, sofria de amor... - Responde a enfermeira.



E entao, no dia do funeral o rapaz de que a rapariga gostava apareceu no local prestando a sua ultima homenagem e lancou uma rosa vermelha e disse baixinho:



- Amo-te!



Ela la' de cima a ver tudo, respondeu bem alto:


tarde demais!!!!!!!!!!!!!!